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A Comissão Técnica de Seleção do edital de Manifestação de Interesse (MI Nº 01/2022) da Modalidade Comunidades do Projeto Pró-Floresta se reuniu nesta sexta, 26 de agosto, para a avaliação do trabalho da Comissão e aplicar os critérios finais para a classificação das Ideias de Projetos das comunidades indígenas e dos povos tradicionais recebidas. Ao todo, o edital recebeu 259 inscrições de ideias de projetos vindos dos nove estados da Amazônia Legal. Destas, 234 foram habilitadas para a análise técnica.

As ideias de projetos podem abranger, um ou mais dos seguintes temas: conservação ambiental, recuperação de áreas degradadas, produção agroecológica, fortalecimento das cadeias de produtos da sociobiodiversidade amazônica e vigilância e proteção territorial. A Comissão está avaliando nesta etapa critérios como a justificativa, relevância e consistência da proposta, nível de participação de mulheres, de jovens e anciãos na elaboração do projeto.

As Ideias de Projeto pré-selecionadas pela Comissão nesta semana serão divulgadas em um ranking no portal do Projeto e seguirão para a etapa final de detalhamento, a ser apresentado pelas comunidades juntamente com as respectivas associações de base ou organizações parceiras. As ideias de projetos selecionadas após essa etapa assinarão Acordo de Parceria e poderão iniciar a implementação.

A Comissão Técnica de Avaliação é composta por representantes de instituições que compõem o Comitê Consultivo do Floresta+: PNUD, MMA, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundação Nacional do Índio (Funai), Conselho Nacional Populações Extrativistas (CNS) e Comitê Regional para Parcerias com Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais da Força Tarefa GCF.

Projeto Pró-Floresta

O Projeto Pró-Floresta, parceria entre o Ministério do Meio Ambiente e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, com recursos do Fundo Verde para o Clima, recompensa quem protege e recupera a floresta e contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa.

Com o foco na estratégia de incentivo à conservação da vegetação nativa, até 2026 a iniciativa reconhecerá o trabalho de pequenos produtores rurais, apoiará projetos de povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, além de fomentar ações de inovação com foco no desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal.

O projeto funciona por meio de quatro modalidades: Floresta+ Conservação; Floresta+ Recuperação; Floresta+ Comunidades; Floresta+ Inovação.